31 de mar. de 2008

Level Design - Modelagem de Jorge

Hora de começar a modelar os personagens. Decidi por começar com Jorge.



Model Sheet utilizado.



Primeira versão do modelo, 364 vertices.



Wireframe. Um simples box-modeling, tudo começou com aquele cubo inicial...


Tutoriais de uso de imagem de fundo e blueprints em português e de modelagem para iniciantes podem ser encontrados no Wikibooks.


Sei que estou devendo as arvores ainda :-)








28 de mar. de 2008

Level Design - Modelagem da Primeira Fase

Como visto anteriormente, existe uma forma mais simples de fazer modelagem de terreno.


Usando a técnica de Height Map, podemos gerar o terreno a partir de uma imagem. Um tutorial sobre o assunto para Blender pode ser encontrado aqui.


Vou usar aqui para fazer a primeira fase do jogo, onde Jorge esta caminhando em uma floresta de uma montanha.


Seguindo o tutorial, eu fiz este height map usando o GIMP:



Usei um simples degrade concêntrico. Lembrando que, quanto mais claro, mais alto é o terreno. As partes pretas acabam ficando bem ao nível do solo, o que gerou um modelo bem estranho, com elevações do terreno nas partes claras, mas com um ABISMO nas partes pretas.


O modelo ficou assim, onde comecei a fazer alguns ajustes na altura do que serão as partes "caminháveis" da fase:



Agora, a texturização... Se fôssemos apenas ficar pela modelagem, O modelo a seguir ficaria "aceitável" pra começar:



Para dar ao modelo esta aparência, usei o tutorial de Stencil disponível aqui. O problema é que o Panda3d não trabalha com texturas do Blender... Preciso do Mapeamento UV.


Mapear UV este terreno deveria ter sido a primeira coisa que eu deveria ter feito... Mas como não fiz, vejam como resolvi...


Partindo do principio que, quem estiver lendo isso sabe como fazer o Unwrap do Blender, é só NÃO usar o unwrap: Vá na janela de UV Face Select, coloque a câmera perpendicular (vista de cima no meu caso), aperte "U">"Project From View" e pode chorar de alegria^^


No final das contas, usei o próprio terreno gerado pelo stencil como imagem para o mapa UV usando a câmera Ortográfica.


Resultado:



Claramente, precisa de ajustes, mas já esta aceitável...


Próximo passo: Arvores!!!

Personagem - Slav

Nome: Slav, idade indefinida...



Altura:12 metros, 9 de envergadura


Peso: Muitas toneladas...


Olhos / Cabelos / Pele: Pretos, NA, Vermelha com escamas


Sinais Particulares: Evita contato visual prolongado, anda sempre com o rabo entre as pernas, tem cara de cachorro abandonado, suas garras estão sempre roídas...


Comportamento: Medo de escuro (analofobia), medo de animais (zoofobia) e medo de multidões (agora-fobia). Caso fosse um verme, Slav reuniria todas as qualidades necessárias para sua sobrevivência. Porém, a vida deste dragão não é fácil. Caído sabe-se lá de onde, Slav acordou numa clareira formada pela sua própria queda. Com medo de tudo, foi sorte ter se filiado a Jorge, a quem trata e é tratado como um bom amigo e não como um animal. Prefere ficar sozinho, quieto no seu canto, fazendo uma extração de minério (a chama de um dragão é extremamente regulável, Slav é perito nisso), comendo, conversando com Jorge ou dormindo. Quando a lua está cheia, se arrisca a voar...


Natureza: Amnésico, Slav não sabe quem é... Mas faz idéia... Lembra de um dragão ferido que caía na água, afundando, com uma multidão gritando nas margens de um lago... Ele diz que isso é a sua mente dando uma forma aos seus medos, mas desconfia que talvez não seja o dragão bonzinho e amigo de todos, que pode se dar ao luxo de comer e dormir quando quiser, sem perturbar e ser perturbado pelos homens...


Motivações: Slav precisava de proteção. Quando Jorge falou de sua mina, ele pensou em um lar... Mas quando ele falou do minério, uma chance de fazer algo útil e ser valorizado por isso surgiu na sua mente... Slav faz o que faz devido aos seus medos e como forma de se proteger do que mais teme: Estar perdido em uma noite escura...


Rede de Relacionamentos: Jorge é seu protetor. Qualquer trabalhador do porto, mineiro ou agregado sabe que a cidade mudou por causa dele e da guilda Fogo de Jorge, fazendo de tudo o que puder para ajudá-lo... Mas apenas de longe... Se aproximar de um dragão ainda é algo que mata velhinhos do coração...

Personagem - Jorge

Nome: Jorge, 30

Altura: 1,70

Peso:90

Olhos / Cabelos / Pele: Castanho / Castanho / Canela

Sinais Particulares: Olha sempre nos olhos, parece ser mais largo do que alto, modos expansivos como se todos fossem amigos, mãos grandes mas com aperto firme.

Comportamento: Todos são pessoas que merecem ser ouvidas. Todos os rumores devem ser levados em conta. A árvore derrubada hoje não pode dar sombra amanhã. Com pensamentos simples, Jorge guia a sua prática vida de aventureiro, mineiro e agora líder de guilda. Sua recém-adquirida fortuna anda sendo gasta para melhorar a qualidade de vida de todos. Recebe pedidos dos mais inusitados, como peixes para alimentar um orfanato. Sua resposta foi inusitada: diariamente um dos melhores pescadores da região, que andava se embebedando fazia anos devido à viuvez inesperada, vai à escola, sóbrio, munido de varas e iscas. Quando perguntado o motivo disso, o pescador respondeu que "era uma dívida com Seu Jorge"...

Natureza: Jorge não é bobo. Como aventureiro, ele sabe que o pior inimigo é aquele que não conhecemos... Ele recentemente desejou conhecer e freqüentar a alta roda de Salarin, mas não para angariar qualquer vantagem comercial... Ele sabe que possui um poder gigantesco, sabe também que alguém vai querer tomar dele, assim como ele, como aventureiro, já tomou tesouros de donos que nem mesmo mortos queriam se desfazer deles...

Motivações: Jorge é um aventureiro, acostumado a ouvir rumores, analisar possibilidades de ganhos e perdas, sempre pronto a arriscar se acreditar que possui um bom plano. Para ele, o mundo oferece muitas oportunidades para que ninguém fique com fome ou frio, bastando para isso todos se mexerem. Jorge não empresta dinheiro, ele financia mudanças. O pescador que queria dinheiro para beber, teve de passar o conhecimento...

Rede de Relacionamentos: É dele a guilda conhecida como Fogo de Jorge. A guilda oferece muitos recursos e há sempre alguém que pode fornecer o que a guilda necessita, pelo preço certo. Jorge conhece bem o porto, As Sombras e seus habitantes, conseguindo ajuda lícita ou ilícita se precisar....

Primeira Fase - Jorge na Floresta

Sinopse: Jorge está em uma das floresta de coniferas, nas proximidades de Salarin. Segue as indicações de um mapa de aparencia antiga. Sobe a trilha que serpenteia uma das montanhas da região, se deparando com uma matilha de lobos cinzentos. Após uma luta curta com lobos comuns, Jorge se depara com o casal alpha da matilha afetados por magia. Após uma luta um pouco mais demorada, Jorge mata os lobos. Finda a luta, Jorge vê a queda de Slav e parte para verificar o que aconteceu.

26 de mar. de 2008

Salarin - Topografia

Para recriar digitalmente a região montanhosa de Salarin, em primeiro lugar levei em conta a topografia do local. Achei melhor colocar um rio na região, afinal, não seria melhor que as pessoas tivessem que beber desde a fundação da cidade?


Usei o software Inkscape para fazer as camadas:



Feito isso, usei o Blender para começar a modelagem do local, de maneira manual.



Comecei de novo, desta vez com mais cuidado



Segue uma imagem do trabalho no momento:



Pesquisei mais um pouco na internet e descobri que, afinal, há uma maneira MELHOR de fazer tudo isso...

Salarin - Mapa da Cidade

Este é o mapa básico imaginado para Salarin, a cidade portuária palco de Dragon Forge.



Foi feito sem levar em conta nenhuma característica topografica relevante, apenas para ilustrar.


Obviamente, também foi feito usando o Paint Brush ;-)

25 de mar. de 2008

A Guilda a Motor

Alguns meses depois desta conversa, Jorge enviou um mensageiro com um pacote para a organização conhecida como "Guilda a Motor". Ele continha uma folha de Galorium trabalhada, com qualidade ligeiramente superior a que os "Anões de Fogo" conseguiam processar. Em sua carta, uma simples mensagem: "De onde esta veio, creio que poderia vir uma melhor. Podem me enviar alguns especialistas para conversarmos?".


A Guilda a Motor não dormiu neste dia. Normalmente faz um barulho infernal em suas oficinas (em geral gritos de expectativa, de dor ou de alegria... e explosões, seguidas de silêncio, em todas as criativas combinações imagináveis destes elementos sonoros...), mas naquele dia nenhum foi mais alto que as discussões no grande salão da casa. Análises químicas imediatas comprovaram aquilo que anos de manipulação das chapas já diziam apenas de olhar para a peça enviada: A chapa de galorium de Jorge era ótima! Para ínicio de conversa, percebeu-se que TODOS os problemas decorrentes das impurezas que a fuligem do vulcão dos Anões depositava no metal estavam prestes a serem deixados para trás. Quem conseguia imaginar que outros avanços poderiam ser conseguidos?


A própria perda do monopólio dos Anões de Fogo foi discutida, bem como as leis do reino foram todas revisadas (locais que fazem muito barulho, e onde seus membros perdem alguns membros, às vezes, são sempre alvos de ações de despejo, terreno fértil para que alguns engenheiros se debruçassem sobre leis municipais com a mesma freqüência em que liam tratados de termodinâmica...) para averiguar a legalidade de outro fornecedor deste metal estratégico.


Dias depois, um grupo da Guilda a Motor foi falar com Jorge. Não conseguiram entender como negociar com ele o galorium, sem esbarrar na lei dos Anões


O que ninguém havia percebido, disse Jorge, é que a lei proíbe a venda DO MINÉRIO... E Jorge não vendia o minério para ninguém, ele mesmo minerava e processava o metal... Não existe lei que impeça a venda do metal!


-Mas sua mina é pequena! Como vai atender a demanda do mercado?


-Eu também não compro minério dos outros mineiros, trabalharemos em esquema de cooperativa, eles são os donos de seus minérios, beneficiam aqui em minha guilda "Fogo de Jorge" e saem donos das chapas e barras de galorium. Os senhores vão perceber, nestes documentos, que minha organização negocia os lotes dos mineiros, mas não somos donos do minério e/ou das chapas... Igualzinho aos navios que fazem o transporte do minério, onde os navios também não são donos da carga!


-Pelo Grande Engenheiro, Seu Jorge! Como foi que pensou em tudo isso?


-Ah, apenas o velho ditado: Nunca assine um contrato com uma criatura extra-planar abissal com asas de couro e cheiro de enxofre sem ler as entrelinhas...

Jorge e O Dragão

Há poucos meses um Dragão Vermelho, de nome Slav, acordou um dia na floresta próxima ao porto de Salarin. Um explorador que passava por ali estranhou a presença da criatura. Ele havia ouvido um estrondo e pensou que um meteoro havia caído na região. Jorge, o explorador, decidiu se esconder e observar a criatura com a curiosidade que lhe era peculiar. Depois de um tempo, Slav acordou sem lembrar de nada sobre seu passado, ele só sabia que tinha um medo irracional de quase tudo... Depois de perceber que se tratava de uma criatura inofensiva ("O olhar diz tudo", Jorge sempre fala) decidiu se aproximar de Slav. "Não consigo me conter. É como se correr atrás do perigo fosse um dom de família..." - pensou Jorge. Aproximou-se da criatura e depois de jurar que não lhe faria mal, conseguiu conversar com Slav...

Galorium

Alguns magistas sugerem que o campo mágico do próprio planeta interfere nos metais e sua manufatura... Fato é que, por alguma razão desconhecida, o ferro em Pangeus quando submetido ao processo de retirada do oxigênio (é assim que se faz o aço em nosso mundo) simplesmente se torna imprestável para qualquer coisa diferente de peso para portas. Muitos ferreiros têm na ponta da língua o provérbio "o ferro é vivo e precisa respirar...". Talvez não seja muito distante da realidade.


Ferro fundido é ótimo para fazer coisas que sejam grandes e sólidas, sendo comparável, basicamente, a uma parede moldável. Coloque metal líquido dentro de uma forma que agüente a temperatura, retire a forma, use uma lixa para corrigir imperfeições e pode-se fazer basicamente qualquer item grande.


Não se pode, no entanto, pegar o ferro e fazer uma agulha. O resultado seria uma agulha que se quebraria no primeiro esforço em furar couro, por exemplo. O ferro não pode ser dobrado, ele simplesmente quebra, igual a uma parede. Qualquer impacto mecânico não calculado pode quebrar uma estrutura de ferro. Uma chapa de ferro tem uma resistência a impacto pouco melhor do que uma de madeira, com um considerável aumento de peso.


O galorium, assim como o aço em nosso mundo, pode ser fundido em chapas finas ou fios, receber esforços mecânicos e não quebrar com tanta facilidade como o ferro. Esta propriedade se chama ductibilidade, podendo assim ser usado na fabricação das peças pequenas e complexas (como "carburadores" e "velas de explosão") dos novos motores a combustão que a "Guilda a Motor" estava fabricando. Também é possível moldá-lo a frio, colocando uma chapa fina sobre a mesa e dobrando-a com um martelo. Nada disso é possível com o ferro. Navios de carga ou de guerra puderam ser parcial ou totalmente construídos em galorium, melhorando a resistência e diminuindo custos em projetos especiais.


O galorium foi descoberto pelos anões, durante uma de suas forjas em seu vulcão, em um momento de sua história esquecida até mesmo por eles próprios. Supõe-se que o minério de galorium estava misturado ao minério de ferro, e os anões perceberem que aquele estranho minério havia apenas ficado rubro onde o ferro já estava líquido e resolveram continuar aquecendo-o... É basicamente um minério de aço, com a vantagem de naturalmente não enferrujar (inoxidável).


Devido à alta temperatura necessária para extrair o galorium de seu minério bruto, a "Guilda dos Anões de Fogo" era a única que conseguia processá-lo... Era...


Devido também a uma lei antiga, chamada popularmente de Lei dos Anões, todo e qualquer minério de galorium somente poderia ser vendido aos Anões, o que inviabilizava quaisquer estudos sobre novas formas de beneficiar o minério, cimentando ainda mais o monopólio dos Anões.

22 de mar. de 2008

O Cenário

Dragon Forge é ambientado no continente de Pangeus, uma região de clima temperado. A região conta com invernos amenos de 5ºC, verões amenos com máximas de 30ºC e chuvas bem distribuídas ao longo do ano. O solo da região contém muitos nutrientes, fruto das chuvas que outrora castigaram as colinas não mais tão escarpadas da área.

Talvez a região de Salarin desenvolvesse um perfil agrícola, caso pudesse ser facilmente alcançada por qualquer grupamento humanóide que estivesse em migração. Porém, esta área permaneceu não-mapeada durante muitos séculos. Somente o interesse de descobrir novas jazidas de metais que rareavam em outras regiões motivou alguns desbravadores a olharem para aquele ponto no mapa e indagar: “certo, aqui há dragões... e o que mais?”.

Com o início da mineração, uma estrada rudimentar foi construída visando a chegada de mão-de-obra. O ponto forte da baía recém-batizada de Salarin é a profundidade, ideal para atracar navios destinados ao transporte de minérios.

Toda cidade atrai um sem número de outros habitantes. A área em torno d’O Porto foi logo tomada por pessoas que ali trabalhavam, com casas improvisadas de argila e madeira da região. Algumas organizações posteriormente removeram famílias para dar lugar a galpões e armazéns. Com o dinheiro das indenizações os moradores se colocaram um pouco mais afastados, com casas de alvenaria simples, mas confortáveis, na medida do possível.

Com a oferta de dinheiro correndo de mão em mão, casas de bebidas, jogatina e bordéis apareceram repentinamente. Após um incêndio que começou em uma briga de bar, o Conselho de Salarin votou por remover estes estabelecimentos para uma área só deles, carinhosamente batizada pelos populares de “As Sombras”.

Com a melhoria das estradas, impulsionada pelo desenvolvimento da região, um comércio de hotéis, pousadas e estábulos se organizou nas entradas Leste e Oeste da cidade. Demais serviços como padarias, alfaiates, entre outros, podem ser encontrados, a cada quarteirão ou dois, sendo feito dentro das residências, de forma semi-profissional. Lojas de material para construção, ferreiros, oleiros e demais artífices podem ser encontrados na área central da cidade, próximos da igreja. O pátio em frente à igreja, é sempre habitado por vendedores ambulantes, açougueiros, verdureiros e afins.

Tudo isso somente foi possível pelo impulso dado pelo porto. E o porto deve isso ao galorium.

Quebra da Produção

Porém uma terceira organização desequilibra este jogo de forças: Uma guilda nova, chamada Fogo de Jorge, consegue produzir o galorium de forma muito mais barata e acaba com o monopólio dos Anões de Fogo.

A trama se complica quando se descobre que o sucesso da Guilda de Jorge, liderada por Jorge, um mineiro que vive próximo de Salarin, se deve à sua aliança com Slav, um dragão vermelho com medo (entre outras coisas) do escuro e sem memória. Quando Thorkim, o arrogante líder dos Anões de Fogo, percebe que sua organização esta perdendo TODOS os clientes, decide contratar uma espiã na região... Thorkim trava contato com Dora, uma ambiciosa mulher que apresentou Jorge à alta roda de Salarin e não tem escrúpulos para ganhar umas moedas de ouro a mais...

Humanos e suas Invenções

Já os humanos são criativos e inventivos, mais voltados a paixões e devaneios poéticos. Historicamente falando, foram os humanos os responsáveis por inovações introduzidas em diversas culturas. É característico dos humanos observar o que os outros fazem e inventar em cima disso. Conta-se que a agricultura e o tratamento do couro foi inventado após um tempo passado entre os elfos. Assim como outros povos, eles conhecem o ferro e sua fundição, porém nunca chegaram a se refinar na arte pelas limitações que o ferro tem.

No caso dos Anões, apenas quando estes aceitaram aprendizes humanos entre seus ferreiros e ourives (em troca de conhecimentos de fabricação e fermentação de bebidas) é que as inovações tecnológicas puderam ser inventadas. Um grupo particularmente talentoso de humanos ficou até mais tarde nas oficinas criando e modificando um uso para um velho caldeirão de ferro, usado no preparo de sopa para os mineiros... Este grupo, futuros fundadores da Guilda a Motor, batizou seu invento de “Caldeira a Vapor”.

O uso do vapor para mover os malhos nas oficinas foi apenas o princípio, seguido de um sistema modular de caldeiras a vapor que pudesse ser aproveitado em embarcações.

Devido a estes e outros avanços, a Guilda a Motor conquistou seu lugar na sociedade de Pangeus, sempre visando reduzir o uso de magia, substituindo pela segurança da Ciência.

20 de mar. de 2008

Mapa do entorno da cidade de Salarin

Mapa do entorno da cidade de Salarin, palco das aventuras de Dragon Forge.


Feito no PaintBrush ;-)


Influencias de Dragon Forge : Terry Pratchet

Dragon Forge sofre de plágios fortes influencias... Uma das mais fortes é do escritor Terry Pratchet.


Quando comecei a escrever, parti da premissa de uma forja que fosse aquecida por um dragão. Mas isso era muito improvável! Afinal, o que faria um DRAGÃO, um pesadelo da aerodinâmica e dos vilarejos ser um mero fogo de forja?


Terry Pratchet tem o dom de colocar as criaturas improváveis em situações ainda mais improváveis. Usei do mesmo argumento e inventei o dragão covarde, o equivalente reptiliano do cãozinho chutado e acuado.


Mesmo assim, ainda não havia um motivo para um dragão ser útil... Então imaginei o galorium, metal inexistente copiado inspirado no mithril de Tolken.


No entanto, aqui o galorium não é raro... Adicionalmente, imaginei que o ambiente de Pangeus é carregado de energia mágica, como o Discworld, afetando coisas que seriam cotidianas em nosso mundo. Sendo assim, o aço nunca chegou a ser produzido, e o galorium, seu substituto, requer um vulcão para ser fundido.

Pangeus

Continente de Pangeus. Copia DESCARADA Inspiração clara em Pangeia.

Pangeus e a Tecnologia

Tendo a mesma importância histórica do aço, porém com extração muito mais complicada, o galorium, assim como o aço, é um metal de uso amplo. Neste planeta, ele é o elo entre duas organizações distintas: a Guilda a Motor, organização que usa o galorium para fabricar máquinas visando diminuir a dependência de magia, e os Anões de Fogo, única organização que conseguia extrair o galorium de seu minério, enriquecendo muito com isso.



A Guilda a Motor é, na verdade, um desdobramento natural dos Anões de Fogo. Anões são conhecidos por serem extremamente estáticos, levando às vezes séculos para trocar o design de uma simples camisa ou botão. Em poucas palavras, os Anões são um povo pouco criativo e muito tradicionalista.



Os humanos, no entanto, já sabiam trabalhar com o ferro. São deles também invenções como a agricultura, pecuária, entre outros...

Introdução

No continente de Xisland Pangeus, havia o porto de Salarin. Este porto era famoso pela sua profundidade, ideal para os navios que carregavam minérios, especialmente galorium, largamente utilizado pela Guilda a Motor, produzido unicamente até então pelos Anões de Fogo, que se vêem perdendo o monopólio para a recém criada Fogo de Jorge... É partindo destas linhas que a trama de Dragon Forge - A cidade do Dragão Covarde é construída.